Em abril de 2018, o querido Sebastião Nascimento, jornalista e editor da Revista Globo Rural, me “convocava” para fazer parte de um time de mulheres espetaculares. Ele organizava uma matéria, e através do seu dom em capturar a essência que nos norteia, projetou um material incrível, de informações e dados antes nunca acompanhados, mas de extrema relevância ao nosso meio.

E quando se fala em capturar dados e informações...estamos falando exatamente de tudo que eu #AMO, e assim, todo aquele conteúdo que tive acesso, transformei em gráficos, números e expressões. O Tião nos concedeu títulos de “nobreza” (rss) frente a tudo que #desbravávamos em nosso meio. “O campo estava mais feminino”, dizia a abertura da sua reportagem, e através desses títulos: #Apaixonadas; #Rainhas; #Sintonizadas; #Nascidas; #Elegantes, nos fez voltar no tempo e recordarmos de todas as nossas #provacões como profissionais e mulheres nesse universo antes tão rústico, agora com um tom a mais de rosa. 💕

Diante desses desafios e juntamente com a #PiastrellaInGiro, rodeio num Brasil de mulheres, estive com elas de norte ao sul do nosso país. Formulei palestras, apresentei-as, adicionei o que pude de depoimentos, desabafos, obstáculos que elas viveram e passam, todas as lagrimas de alegria, de tristeza, todas as vontades, impedimentos, fossem como mulheres, nas suas famílias, em suas lidas.

Todo aquele projeto foi ganhando forma e estrutura. E seguia para algo que pudesse abraçá-las, algo que pudesse tirá-las dos bastidores e se tornassem elas próprias protagonistas de suas histórias, eu buscava algo que fosse inovador, um movimento que as mostrassem como elas são, e acima de tudo que não anulasse nenhuma das suas muitas faces, mas que evidenciasse todas as áreas de suas vidas: emocional, social, familiar, profissional, sua beleza e fibra, inteligência, astúcia, especialmente porque todas essas mulheres não deixam de “trabalhar” quando finalizam seu dia, elas apenas trocam sua jornada ...

Ao final do ano em uma viagem pra Itália, no seio da família do meu pai, no meio de uma vida um tanto pecuária, e um tanto agrícola, rodeada por pés de azeitonas, e “obrigados” pela “Donna” Geraldina (Mamma, Zia, Nonna) a permanecermos em sua propriedade no mínimo “mezza giornata” (meio período), “resolvemos” ficar, até porque ela fechou os portões para não sairmos (rss 😬), alí nascia o nome “Donna”...que na tradução do italiano para o português significa #MULHER, e no Brasil, sem um “n” é um tratamento de honra, que em linguagem coloquial é muito utilizado nas propriedades rurais à #mulher da #criação.

Parei no tempo, notei o quanto aquela mulher tinha #pulso firme, ela era dona das suas decisões, dos seus ideais, dava o norte à todos aqueles, na minha família, cheia de cicatrizes da vida, de alegrias, de colo, aconchego, saudades era a única que não parava um só segundo, e mesmo sabendo que moro no outro lado de um continente, antes de ir embora, e em lágrimas disse: “Filha nunca esqueça que nós somos também sua família”. E foi nesse cenário que descobri que somos exatamente assim: “confeccionadas” de amor, repletas de determinação, um turbilhão de decisões.

No retorno da viagem, e no encontro com uma amiga mais que especial e querida, Cristiane Steinmetz, eu era “convocada” novamente, ao lado de um outro time, também único de mulheres: Adriane Steinmetz , Olívia Carvalho, Priscila Fernandes, Mariana Thomé e Samira Nogueira, mas desta vez para realizarmos um evento voltado para mulheres, e que acontecesse no centro-oeste brasileiro. Na ocasião sugeri o “Donna”, a Sá sugeriu: “Você” e devido ao público-alvo, para que atingíssemos os patrocinadores, porque cada uma de nós, havia uma formação e área de trabalho e atuações diferentes, o Donna seguiu outro destino, foi para âmbito nacional, mas voltado especialmente às mulheres da nossa agricultura e pecuária brasileira, e hoje, apoiado e alavancado por #AMIGOS únicos, #MULHERES extraordinárias, #HOMENS incríveis, #patrocinadores e #Parceiros mais que especiais, o primeiro “Donna Pulso de Mulher”, #nasceu, esboçado nas obras primas de Sandro Botticelli (pintor Italiano), construído como uma joia, forte e detalhado como um diamante, de sabor único dos “terroirs” particulares do cerrado mineiro, através dos perfumes das belas floradas de cafés, musicado e reproduzido em notas e palavras escritas e cantadas através da música, cuja composição é de Sá e Guarabyra, pra mostrar a todas essas mulheres que elas não estão sozinhas, pra trazer à tona as suas trajetórias, reforçando a importância e o protagonismo delas ao nosso meio, a sua capacidade de absorver novas técnicas e tecnologias, colocando em pauta também sua beleza, e bem estar, suas ações muito além da sua profissão, sem #JAMAIS esquecerem de que são, antes de tudo: #MULHER - Sonhos sempre verdadeiros.